A 30ª edição da Conferência das Partes (COP30), o maior fórum global das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, está sendo realizada este ano em Belém do Pará, no norte do Brasil — uma região que abrange grande parte do bioma Amazônico e, ao mesmo tempo, enfrenta alguns dos desafios mais críticos para garantir conectividade significativa para as comunidades locais.
Na COP30, a iniciativa LocNet busca aprender com atores e movimentos socioambientais locais como a conectividade molda suas realidades e apoiar práticas tecnológicas que fortaleçam seu trabalho. Aproveitamos esta oportunidade para embarcar em uma jornada para identificar como os princípios estruturantes das redes comunitárias e os da justiça socioambiental se alinham e se reforçam mutuamente.
Nesse contexto, estamos iniciando uma série de atividades para construir pontes entre as agendas de inclusão digital e justiça ambiental, fundamentadas nas experiências das comunidades locais. Para isso, convidamos Thiane Neves, do Instituto Perpetuar e da Rede Transfeminista de Cuidado Digital, juntamente com Juliana Albuquerque e Ray Baniwá, comunicadores da Rede Wauyri, para dar visibilidade à agenda de conectividade na COP30 e compartilhar reflexões e insights deste evento, da Cúpula dos Povos e de outros espaços comunitários focados em justiça ambiental que ocorrerão em novembro de 2025 em Belém do Pará.
Convidamos você a embarcar conosco nesta jornada por meio deste conteúdo e destas reflexões.
Reflexões sobre impactos das infraestruturas digitais e o racismo nas comunidades tradicionais, por Thiane Neves

COP30 / Agenda de conectividade e eventos paralelos
Se você quiser saber mais sobre os pontos de convergência das agendas de conectividade centrada na comunidade e justiça ambiental, em termos de impacto e desafios, siga sua jornada aqui.
